As cores são capazes de causar grande impacto na vida das pessoas, especialmente quando o assunto é o ambiente em que se vive. Seu uso na arquitetura e na decoração de interiores vai além do gosto pessoal e ultrapassam o debate entre o que é feio e bonito, estimulando nossos sentidos através de sensações que vão do relaxamento à disposição.
A psicologia das cores
A publicação mais antiga sobre o estudo das cores na história, é o livro “Teoria das Cores” de Johann Wolfgang von Goethe. Goethe inspirou muitos estudiosos nesta área, entre eles Eva Heller, socióloga e psicóloga, autora da obra “Psicologia das Cores”. Segundo Heller, a percepção que temos das cores está diretamente ligada à nossa memória, às construções culturais e também ao ambiente em que vivemos.
De acordo com a psicologia das cores, 8 emoções primárias podem ser representadas por uma cor que desempenha algum tipo de influência no comportamento do ser humano, sendo elas: raiva, medo, tristeza, nojo, surpresa, curiosidade, aceitação e alegria.
As cores quentes remetem a sensação de energia e entusiasmo, força, euforia e prazer, já as cores frias são associadas a tranquilidade, estabilidade e profissionalismo.
A teoria na prática dos projetos de arquitetura e interiores
A aplicação de psicologia das cores nos projetos de arquitetura e interiores visa principalmente transformar o ambiente em um local harmonioso e confortável, de acordo com a sensação que este local necessite transmitir.
A Equipe de Arquitetura da Construmoura explica a importância da escolha de tons adequados para criar harmonia nos ambientes de lazer dos residenciais – “Conexão entre ambientes e moradores é o princípio básico de nossas concepções. Empreendimentos residenciais habitados por centenas de famílias diferentes precisam agradar a todos, requinte e sofisticação são aplicados considerando o tipo de uso dos ambientes. Assim trazemos cores mais sutis para ambientes de uso adulto, e muita cor e diversão para os ambientes de uso infanto-juvenil.”
Quando o ambiente é visto como um todo, da iluminação e paisagismo à mobília, a combinação de revestimentos, papel de parede e cores fica ainda mais assertiva. É o caso dos ambientes externos, como a área da piscina.
Nas fachadas dos empreendimentos é comum a aplicação de uma regra que combina a utilização de 3 tons em proporção 30-60-10, “- Para a definição de cores das fachadas, são analisados e considerados diversos fatores como localização e entorno, público alvo e identidade visual. A especificação é iniciada pela definição da cor base para o corpo do prédio onde utilizamos tons neutros e claros, em seguida a cor que dá identidade ao empreendimento e por fim os revestimentos e elementos pontuais que trazem personalidade ao projeto.” esclarecem os arquitetos da equipe.
Entender o efeito visual que se pretende causar no ambiente é o ponto de partida para combinar cores e provocar sensações, valorizar paredes, promover conforto e tornar o local um ambiente agradável de acordo com o propósito.
Quer ver os projetos de arquitetura do nosso time e entender como eles colocam tudo isso na prática? Conheça nossos empreendimentos! Cada área de lazer é pensada em detalhes para sua família, de maneira a transmitir os melhores sentimentos.
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